Sexting e cibersexo: os brasileiros gostam de sexo virtual, assim como o sexo tradicional

Brasileiros afirmam ser incansáveis amantes de chat erótico, sexo virtual e por telefone, assim como assistir a show de sexo ao vivo de garotas na webcam.

Uma prática cada vez mais difundida entre os jovens é a busca de experiências sexuais on-line através do envio de mensagens eróticas (que podem ser instantâneas ou diferidas, como o e-mail) e o envio de selfies quentes. Estes dois fenômenos são chamados de cibersexo e sexting.

Os resultados de estatísticas recentes mostram que durante o último ano a porcentagem de brasileiros que preferem expressar seu erotismo na forma escrita aumentou em +4%. Mas o que surge espontaneamente para perguntar é o que as selfies hot, sexting e mensagens picantes no WhatsApp são bons para o amor? Não, se as conversas quentes acabarem ultrapassando os encontros amorosos na cama. 49% dos entrevistados fazem sexo apenas uma vez a cada duas ou três semanas.

Não mudam os hábitos relacionados ao envio e recebimento de fotos sexy: os smartphones estão sempre e indiscutivelmente em primeiro lugar, enquanto aqueles que usam tablets, notebooks e PCs são uma minoria. Hoje, um brasileiro em cada quatro armazéns, de forma segura e protegida o material sensível em seu dispositivo.

As fantasias eróticas e o desejo sexual são um recurso importante, tanto para o indivíduo quanto para o casal, porque acendem a paixão e melhoram as relações. O problema surge quando se faz mais sexting na cama do que sexo e o desejo se transforma em uma questão estritamente imaginária. Os brasileiros, portanto, parecem estar à procura de um pouco mais de paixão. 77% dos homens e 67% das mulheres entrevistadas veem vídeos e filmes pornôs várias vezes por semana como fonte de inspiração ou usam brinquedos sexuais para experimentar o prazer.

Neste contexto, também caem as linhas eróticas ou as chamadas linhas quentes. Nascidas no início dos anos 80, tornaram-se cada vez mais bem-sucedidas graças, primeiro, à difusão dos telefones fixos nas residências e, depois, graças à Internet. Navegando na rede, de fato, não é tão difícil encontrar anúncios ou comerciais que patrocinam uma hot line (existem para todos os gostos, desde linhas trans até aquelas dedicadas à S&M por telefone com mistress virtuais).

Para aumentar ainda mais a propagação deste fenômeno, especialmente desde os anos 90, há sem dúvida o fator relacionado ao custo da chamada, com tarifas cada vez mais baixas tanto de fixo como de móvel.

Podemos, portanto, concluir dizendo que o sexting, o cybersex e, consequentemente, as linhas eróticas são agora práticas estabelecidas de nossa sociedade.